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Na cultura greco-romana, assim como na egípcia, acreditava-se que a alma deixava o corpo em forma de borboleta. A palavra psique, em grego, quer dizer ao mesmo tempo espírito e borboleta. Nos afrescos de Pompéia, a psique é representada por uma criança com asas de borboleta.




Há dois mil anos, o gato era tido como animal sagrado no Antigo Egito. Bastet, a deusa da felicidade e da fertilidade era geralmente representada por uma mulher com uma cabeça de gato, bem como o seu animal-totem, que igualmente era considerado um deus. Leia aqui.



31 dezembro 2013

Superstições e simpatias: você acredita?

A maioria de nós, desde crianças,  tivemos algum contato com pessoas supersticiosas que evitavam determinada coisa ou evento  ou realizavam simpatias para dar sorte e/ou afastar o azar.

O que é sorte e o que é azar?

Ferradura: para proteger contra o mal
A definição de sorte costuma variar conforme o contexto emocional, filosófico, religioso ou místico, de quem a interpreta. Segundo o clássico dicionário Noah Webster, Sorte é "uma Força sem propósito, imprevisível e incontrolável, que modela eventos de forma favorável ou não para determinado indivíduo, grupo ou causa". Já o autor Max Gunther a define como evento ou série de eventos, aparentemente fora de nosso controle, que influencia(m) nos


·         2 A sorte no imaginário
·         4 Sorte e Neurolinguística
·         5 Sorte e Probabilidade
·         6 Referências
·         7 Leitura Adicional
·         8 Ver também
·         9 Ligações externas

Azar

É um sinônimo de acaso. Neste sentido o termo é usado, por exemplo, na expressão jogos de azar, ou seja, jogos não dependem apenas do raciocínio ou da habilidade dos jogadores, por conter alguma regra que implique acaso.

Índice
·         1 Acaso
·         2 Urucubaca
·         3 Má sorte
·         4 Superstição
·         5 Referências
·         6 Ver também

 

Wikipédia



O que é superstição? 

Segundo a Wikipédia, seguindo o pensamento ocidental, a  “Superstição é a crença sobre relações de causa e efeito que não se adéquam à racionalidade e que geralmente está associada à suposição da atuação de alguma força sobrenatural, que pode inclusive ser de origem religiosa . Um exemplo é a crença comum, no Brasil, de que quebrar um espelho causa sete anos de azar.
Pode ser entendida como um tipo de crendice, sendo essa última o equivalente à simples crença irracional e, portanto, sem a suposição necessária de algo não natural.
As superstições, não fundamentadas ou assentadas de maneira irracional no ser humano, podem estar baseadas em tradições populares, normalmente relacionadas com o pensamento mágico. O supersticioso acredita que certas ações (voluntárias ou não) tais como rezascuras, conjuros, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira transcendental sua vida.
Consideram-se superstições aquelas disciplinas sem base na razão ou no conhecimento, chamadas de pseudociências, tais como:
·         adivinhação;
·         astrologia;
·         cartomancia;
·         curandeirismo;
·         Feng shui;
·         geomancia;
·         magia;
·         quiromancia;
·         tarot;
·         religião.
O que distingue a superstição da sabedoria e do senso comum é que afirma existir uma relação causal entre os acontecimentos devido a forças supranormais:
·         destino;
·         poder invisível dos astros;
·         poder invisível dos ritos mágicos;
·         poder invisível dos espíritos e outros.
Esta maneira de pensar é contrária à razão, que analisa as relações das causas imediatas e tenta descobrir as leis naturais que as regem (ou que, sem encontrar relações causa-efeito, explica os fenômenos através de correlações, quer dizer, através da frequência em que dois eventos se apresentam simultaneamente).
Com o pensamento da ciência moderna, algumas das pseudociências deram passo ao nascimento de ciências. É o caso da astrologia da qual surgiu a astronomia, da alquimia que deu origem à química, e outras.
No pensamento mágico e na magia se considera possível produzir resultados que à razão se apresentam como contrários às leis naturais conhecidas. Isto seria possível por meio de certos rituais, nos quais intervêm seres considerados em dita crença.

Origem de algumas superstições

Sexta-feira 13
Acredita-se que essa crendice tenha se originado de duas lendas nórdicas. Foi organizado em Valhalla
(morada celestial das divindades) um banquete para 12 convidados. Porém, Loxi (espírito do mal e da discórdia) apareceu sem ser convidado e armou uma briga que ocasionou a morte de Balder, o favorito dos deuses. O número ficou marcado como símbolo do azar.

Já a segunda lenda tem como protagonista a deusa da beleza e do amor, Friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e Friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês, respectivamente. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a deusa foi transformada em uma bruxa que se exilou no alto de uma montanha. Com o intuito de se vingar, Friga passou a se reunir todas as sextas-feiras com outras 11 feiticeiras, mais o próprio Satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade.

Ferradura

Segundo registros, o objeto já era considerado um amuleto poderoso na Grécia Antiga. Em primeiro lugar porque era feito de ferro, elemento que os gregos acreditavam proteger contra todo mal. E seu formato lembrava a Lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade. Já os cristãos europeus acreditavam que sua origem se deve a São Dunstan de Canterbury, arcebispo inglês conhecido como grande estudioso da metalurgia. Diz à lenda que, Dunstan teria posto ferraduras no demônio e somente as retirou após ouvir a promessa do diabo de que nunca mais se aproximaria do objeto.

Escada

Segundo registros, o objeto já era considerado um amuleto poderoso na Grécia Antiga. Em primeiro lugar porque era feito de ferro, elemento que os gregos acreditavam proteger contra todo mal. E seu formato lembrava a Lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade. Já os cristãos europeus acreditavam que sua origem se deve a São Dunstan de Canterbury, arcebispo inglês conhecido como grande estudioso da metalurgia. Diz à lenda que, Dunstan teria posto ferraduras no demônio e somente as retirou após ouvir a promessa do diabo de que nunca mais se aproximaria do objeto.


Os japoneses, “Além de não utilizar o número 4 (shi) em andares de hospitais, outro costume referente ao número é não dar lembrancinhas ou presentinhos (os omiyages) compostos por quatro unidades ou quatro peças. O presente pode virar motivo para o término da amizade.

Outros números na mira dos japoneses:
9 - Sua pronúncia “ku” que significar agonia ou tortura.
42 - significa morrer se for pronunciado separadamente (shi-ni).
420 - significa espírito se for pronunciado separadamente (shi-ni- rei).
Por causa dessa superstição, esses números não aparecem em leitos de hospitais.



Simpatias, talismãs e amuletos


Simpatia
O termo deriva de "simpático", no sentido de "semelhante", e baseia-se na ideia primitiva de causa/consequência não necessariamente interligadas de forma racional. Ou seja, se um fato A antecedeu um fato B então A torna-se a causa de B, mesmo que não haja qualquer conexão entre A e B. Por exemplo, se uma pessoa entrava em um bosque com o sol a pino e sofria um acidente e isso ocorresse mais de uma vez, surgia a superstição de que era perigoso entrar naquele bosque com o sol a pino. Mas se algumas pessoas entravam no bosque com o sol a pino e por acaso estavam utilizando uma peça de roupa vermelha, surgia a simpatia de colocar um pano ou outra peça vermelha nas pessoas que teriam de entrar no bosque naquela hora, isso com o propósito de proteção.


Talismã
O talismã provém da palavra árabe طلسم Tilasm, e também da palavra grega Teleo que significa "consagrar". Amuletos e talismãs são muitas vezes confundidos, porém enquanto o amuleto é um objeto com propriedades mágicas naturais, o talismã deve ser carregado com poderes mágicos pela pessoa que o cria. O ato de consagração ou "carga" é que dá ao talismã seus devidos poderes mágicos. O talismã é sempre feito por uma razão definida, enquanto um amuleto é usado de uma forma geral, tais como evitar o mal ou atrair boa sorte. De acordo com a Ordem Hermética da Aurora Dourada, um talismã é "uma figura mágica carregada com a força que se destina a representar." Deve-se tomar muito cuidado durante a confecção de um talismã, pois as forças universais devem estar em harmonia exata com aquelas que deseja atrair, e quanto mais exato é o simbolismo, mais fácil será atrair a força.

Amuleto

Amuleto japonês
Amuleto é um objeto que um indivíduo acredita que pode trazer sorte ou proteção. Está muito vinculado ao imaginário popular. Muitos indivíduos costumam ter seu amuleto da sorte como algo que garante sucesso, ou imune a determinadas situações. É geralmente dado como presente por uma pessoa ou entidade de grande importância para o recebedor. Objeto, geralmente de procedência animal ou mineral, ao qual é atribuído supersticiosamente virtudes que afugentam os maus espíritos, às desgraças e protegem seus donos de doenças. Suas características variam entre os povos e as culturas. São levados normalmente presos em alguma parte do corpo, como pescoço, pulso ou tornozelo, mas também podem ser presos à roupa. Figas, cruzes de David, sino-saimão “sansolimão”, chaves, elefantes com a tromba para baixo ou para cima, trevos, “trezes”, ferraduras, corcundas, quartos de lua, porcos, patas e cornos de animais, Budas, olhos, um sem fim de objetos semelhantes, são alguns exemplos de amuletos.
Wikipédia


Então, você acredita? Está chegando a virada do ano, você vai comer lentilha?
Eu vou!

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