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Na cultura greco-romana, assim como na egípcia, acreditava-se que a alma deixava o corpo em forma de borboleta. A palavra psique, em grego, quer dizer ao mesmo tempo espírito e borboleta. Nos afrescos de Pompéia, a psique é representada por uma criança com asas de borboleta.




Há dois mil anos, o gato era tido como animal sagrado no Antigo Egito. Bastet, a deusa da felicidade e da fertilidade era geralmente representada por uma mulher com uma cabeça de gato, bem como o seu animal-totem, que igualmente era considerado um deus. Leia aqui.



11 março 2012

A ESSÊNCIA DA MAGIA COM AS PLANTAS

por Bruno J. Gimenes

Infelizmente, a humanidade nos dias atuais perdeu muito o seu contato com a força e a magia que está presente no reino vegetal. Por consequência dos novos tempos, novos hábitos e visões acerca do Todo, gradativamente o ser humano tornou-se mais materialista, portanto, iniciou um caminho no sentido oposto ao conhecimento dos grandes mistérios do universo.

Não é uma visão pessimista, porque para os planos do Grande Espírito Criador, sabemos que nada está errado e tudo tem o seu propósito. Em outras palavras, não existem caminhos errados, apenas existem caminhos mais curtos, mais simples, como também existem caminhos mais difíceis, mais longos e tortuosos, assim sendo, podemos considerar que é o livre-arbítrio de cada um que determinará o tipo de caminho.

Voltando ao tema central deste artigo -a magia do reino vegetal- é imprescindível afirmar que existe uma força sutil, portanto, extrafísica, que está presente em cada planta ou partícula vegetal, a qual possui incríveis potencialidades benéficas aos seres humanos.

Para entender melhor esses benefícios, primeiramente precisamos lembrar de que nossos corpos físicos são veículos de manifestação da nossa consciência divina, também chamada de alma ou até mesmo espírito, dependendo do contexto. Quero dizer que não somos o corpo físico que temos, mas estamos dentro dele, habitando-o e utilizando-o como um instrumento de condução da nossa vontade no plano físico.

Ampliando a visão sobre nós mesmos, podemos concluir que somos um sistema ou conjunto que une o corpo, a mente e o espírito. Isso tudo é uma grande concentração de energias, algumas condensadas na forma de material orgânico que constituem nossos corpos densos, já outras dispersas, portanto sutis, que interpenetram a massa física, bem como gravitam ao seu redor.

A força de vitalidade que alimenta os nossos corpos não vem unicamente por via oral, por conta do que ingerimos, mas também é absorvida pelo ar que respiramos e pela nossa aura, ou campo energético. Infelizmente, a comunidade científica tradicional está muito defasada em seus conceitos e desta forma não considera que nossos corpos físicos sejam alimentados também por uma força de vida. É aí que o intrigante poder do reino vegetal pode nos amparar.

No convívio com os diferentes ambientes e pessoas, interagimos mutuamente com diversos campos de energias sutis. Quando fazemos essa interação, recebemos energias externas, sejam de pessoas ou ambientes, e também doamos da mesma forma. Além disso, tudo o que pensamos e sentimos também tem o poder de manipular (positivamente quando são superiores e negativamente quando são inferiores) o nosso campo energético ou aura.

O padrão humano normal atual de pensamentos e sentimentos está muito perturbado e contaminado por aspectos ruins como medos, mágoas, tristezas, pessimismos e muito mais. O que precisamos entender é que isto tem nos custado caro, porque a manutenção deste padrão tem densificado muito a nossa porção extrafísica, que é justamente a parte responsável por absorver os fluídos vitais presentes na natureza, no sol, no universo.

O tempo vai passando, os comportamentos negativos continuam e nossa aura segue tornando-se mais densa. Por consequência, a absorção natural que a aura tem começa a ter sua potencialidade diminuída; em outras palavras, passamos a absorver menos energia vital, porque nosso poder de absorção está contaminando por nossos pensamentos e emoções. E se esta absorção diminui, então, naturalmente o estímulo de vitalidade e consciência, tanto para o corpo, quanto para a mente, diminuirá gradativamente, até que fiquemos doentes, infelizes e cada vez menos envolvidos de sentimentos nobres, porque estamos trancando a passagem das bênçãos superiores que o Grande Espírito Criador nos oferece constantemente.

Em uma análise preliminar, poderíamos concluir que o cenário seria desanimador, isso se não fosse a bondade de Deus a nos enviar Seus melhores mensageiros, exatamente com o objetivo de nos conduzir de volta ao caminho da plenitude, da cura e do equilíbrio.

Digo isso, porque assim como o passarinho adulto vai buscar alimento para seu filhote e o alimenta direto no bico, até que o recém-nascido tem sua autonomia, as plantas são intermediárias do processo de cura e regeneração da nossa aura. Isto acontece porque o reino vegetal nos oferece uma energia sutil contida em suas sementes, raízes, galhos, folhas, troncos, frutos, que é exatamente o tipo de energia a qual não temos facilidade de produzir por conta própria. É uma energia abençoada que carrega consigo a frequência do amor, da cura e do equilíbrio, que serve a humanidade assim como a mamãe passarinho serve aos seus filhotes.

É nesse ponto que podemos contextualizar a questão da magia com as plantas. Querendo ou não, consciente ou não, a energia das plantas atua na aura de qualquer ser humano, o estimulando a regenerar-se de pensamentos emoções em desequilíbrio.
A magia com as plantas começa quando temos consciência desse mecanismo e nos abrimos para perceber com mais intensidade, a força das bênçãos que vem do "verde". Munidos do conhecimento de que reino vegetal, entre tantas outras funções incrivelmente benéficas a humanidade, também nos oferece fluidos balsâmicos capazes de nos curar e nos elevar, aumentamos a receptividade e potencialidade dessas virtudes. Esse é o primeiro passo para proceder a magia com as plantas, expressar o quanto se está consciente de seus benefícios. Além disso, precisamos exaltar o sentimento de gratidão em qualquer contato com as plantas. Quando qualquer que seja a manipulação com o verde for feita sem essa consciência e gratidão, o seu poder não se expressa em sua totalidade. Podemos dizer que sem a consciência do poder das plantas, bem como sem a gratidão, captamos apenas uma pequena parte dessas virtudes e potencialidades. A magia divina do verde se revela em sua totalidade apenas para corações humildes, gratos e conscientes.

Esse é o segredo: humildade, gratidão e consciência! Somente assim receberemos a totalidade da bênção do verde.
Mude ou amplie a sua visão quando o assunto for o reino vegetal, pois está no verde um dos caminhos para a nossa plenitude!

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